27.2.09

HERBERTO HELDER



Herberto Helder
ou o poema contínuo,
a obra,
a textura,
a escrita,
a pavorosa delicadeza a progredir.

26.2.09

ALGURES NO LIVRO





Sonho às vezes
com o meu nome

escrito algures no livro.

E leio e leio

entre a lenha e o lume.

Na teia de frases

e linhas

arde a paixão pura.


Alguém pôs a mão
em fogo

dentro do meu nome.


Poema & Fotografia:
J. Alberto de Oliveira