15.11.07

UNICUM NECESSARIUM




Quando nasci - e foi o que falaram - eu era o meninopoeta 
que não dizia nem escrevia os versos que em mim havia.

E quando vier a hora incerta
do obscuro nó de tudo

seja eu ainda poetamenino.

Sejam de asa ou de névoa 
os últimos versos da minha língua.

J. Alberto de Oliveira