Por
quem devo saber
o
modo como a rosa
é o tempo de si mesma
entre o sol e a vida?
A
quem devo dizer
que
a mística rosa
por amor do seu nome
ostenta a glória de ser?
J. Alberto de Oliveira
Por
quem devo saber
o
modo como a rosa
é o tempo de si mesma
entre o sol e a vida?
A
quem devo dizer
que
a mística rosa
por amor do seu nome
ostenta a glória de ser?
J. Alberto de Oliveira
O visível e o invisível fluíam no seu olhar contemplativo.
Entre leves sombras de névoa e luz, entre sons de linhas de água e a pronúncia de algumas frases, parecia-lhe ouvir musicalmente os segredos que há muito, muitíssimo tempo não ouvia assim.
Veio o Poeta. E, com a mão direita pousada no ombro da mulher, perguntou:
- Como te chamas?
A mulher-doçura do vento respondeu:
- O meu nome anda perdido no livro das tuas palavras.
J. Alberto de Oliveira