14.12.15

PESPONTOS DE LUZ - para Amair



                                                       

A água corredia não mente
nem dá sombra.

Não acende
altas chamas de lume.

A água corre para a sede
íntima do silêncio.

Nos vidros da noite
oh musa

as letras que te escrevo
são lenços de água e vento.

São pespontos de luz
dados à hora do crepúsculo.

J. Alberto de Oliveira