24.1.22

SE EU ADORMECER


 

Se eu adormecer no ponto

mais sensível do sono


nunca digas adeus.


Deixa-me primeiro

inventar uma história.


Quero um feixe de frases


que tenham sido atadas

por sete fios de sol.


Também quero um aceno

ao alcance de tudo ou nada.


Um vadio aceno da mão

cheia de versos travessos.

J. Alberto de Oliveira