A imaginação poética e santificante de Francisco de Assis, a partir do momento em que ficou cego, redobrou de louvores para glória das coisas e de seu Criador no tempo e na eternidade. Sem luz na retina dos olhos que a terra lhe havia de comer, cantou a possessão e o resplendor do irmão Sol. Repartiu a aura e o louvor pelo corpo dos elementos da vida. S. Francisco de Assis, o jogral da alegria, intuiu com lídimo fulgor as notas musicais do Universo. Elevou o desejo de todas as criaturas ao júbilo perfeito.