Desconheço
as leis do mundo
porque
não sei o que fazer de mim.
Ando
perdido no meio da linguagem
porque
ninguém dá a mão
ao
que pergunto.
Quase
tudo me distancia
do
pulso de ser
do
que resta na memória
do
que digo
e
do lugar em que nasci.
Sem
nenhuma resposta
crescem
nas páginas do caderno
resquícios
confusos.
O
silêncio fulmina o corpo
de
alto a baixo
com
névoas e linhas
de
apagamento e dor.
J. Alberto de Oliveira