Era
quase só noite
e
ouvia-se o fim do dia
a adormecer no imenso
com
pedacinhos de luz.
Era
quase só noite
no
murmulho das águas.
No
escuro o lápis luzia
mais
que a espuma da lua.
Era
quase só noite
o sopro do sono todo nu.
J. Alberto de Oliveira