Há
cada vez mais e mais
palavras
vazias.
Palavras
em abundância
a
proclamar
os
extremos de tudo.
Silêncio.
Ainda não é o
princípio
nem o fim do
mundo.
Calma.
É apenas um
pouco tarde.
J. Alberto de Oliveira
Há
cada vez mais e mais
palavras
vazias.
Palavras
em abundância
a
proclamar
os
extremos de tudo.
Silêncio.
Ainda não é o
princípio
nem o fim do
mundo.
Calma.
É apenas um
pouco tarde.
J. Alberto de Oliveira
No mais pequeno recanto
da alma
tenho um canteiro de luar e perguntas.
O que na alma de
outros humanos
talvez seja um viveiro de trutas.
J. Alberto de Oliveira
Ainda me falta um triciclo
ou bicicleta.
Um automóvel
ou camião para atropelar
com arte
e muita astúcia
a estupidez que infesta
os dias do mundo.
J. Alberto de Oliveira
Tudo ou quase tudo o que somos
é matéria para arder.
É carne para se desintegrar.
Ou talvez seja apenas
indício da revivescência geral.
J. Alberto de Oliveira