13.5.21

UM CÉU DE CENTELHAS


As minhas alumiações começaram pelo amor

intemporal da memória.

Com rigor e pudor eu as transmitia ao papel.

 

Não pediam nada em troca.

 

E quando a luz era escassa ou nula

a cegueira da folha em poema

 

mostrava um céu de centelhas.

J. Alberto de Oliveira