Fina e preclara de tão imaginativa
aprende a ler a palavra em folhas nuas.
Coincide com as ideias do ar mais puro
e fala com o vento que passa entre poemas.
Sustenta a luz que vem de algures
e brilha quando se inspira no silêncio.
Fina e preclara de tão imaginativa
hei-de soletrá-la o resto da vida.
J. Alberto de Oliveira