4.12.20

CORES E COTOVIAS



Eu sou o nó cego do meu próprio nome

disse o poeta.

E naquele dia não escreveu mais nenhum verso

ou argumento da melancolia.

 

Saiu de casa ao lusco-fusco.

 

Desceu ao jardim

e sentou-se na sua pedra 

para ouvir a arte musical de cores e cotovias.

J. Alberto de Oliveira