António
Nobre fugia para o mar e tinha visões das terras de Leça.
Em
terra tinha visões do mar e do mais longe.
Foi para Coimbra e teve imensas visões
da infância e de Leça da Palmeira.
Foi
para Paris e teve as melhores visões da Lusitânia.
Era
um vagabundo, um andarilho raro, sem colo
e
sem uma almofada onde se reclinar.
J. Alberto de Oliveira