De Húmus vem a vila que persiste com as suas insignificâncias, o grotesco, a vulgaridade, o espanto, o
luto e o bolor, o egoísmo e a mortalidade a fechar as linhas do tempo.
A vila parece do tamanho das cismas que povoam um cemitério.
Húmus é um lugar
viscoso, cheio de vozes remendadas pela dor.
Na vila
moram velhas cheias de mesuras, de baba, de fel e rancor, de avareza e fome, de
ais e farrapos. São maníacas e fedorentas, com sentimentos postiços e
requentados.
Na vila o
desconforme não se afasta da pobreza nem do destino que a toda a hora mói, rói e remói.
J. Alberto de Oliveira