Algumas palavras resumem o júbilo
de ver o invisível.
Recuso-me a existir só para ’star.
O que não entendo
espero.
Desejo que a vida cumpra
a razão estética da mão a ’screver
Talvez o azul do linho em flor seja a cor
mais próxima das águas e do quotidiano das janelas.
O azul da tinta anda sempre comigo.
À hora do crepúsculo deixo que a porta entreaberta
mostre a luz de ’screver.
O primor de acender o fogo começa
pela substância de uma confidência.
Alumia o poema completo.
J. Alberto de Oliveira