Se eu adormecer no ponto
mais sensível do sono
nunca digas adeus.
Deixa-me primeiro
inventar uma história.
Quero um feixe de frases
que tenham sido atadas
por sete fios de sol.
Também quero um aceno
ao alcance de tudo ou nada.
Um vadio aceno da mão
cheia de versos travessos.
J. Alberto de Oliveira