18.5.20

FIOS DE ÁGUA





Deito-me e o aroma
do linho que respiro

é branco e brilha
em torno do meu corpo.

Uma porção de claridade
apazigua os fios de água

que se movem lá fora.

Infindáveis escorrem
com as fontes no regaço.

J. Alberto de Oliveira