A
alegria verbal talvez seja a minha origem.
Nasci
para que se não apagasse a pinha acesa
de
uma noite de Setembro.
Para
que nada se perdesse deram-me um nome.
O
ar respirado também transmitia amor
e
a casa ficou mais luminosa.
Quando
o sol começou a trabalhar
ainda
havia rosas perto da soleira da porta.
Para
que a alegria fosse completa
(foi
o que depois me disseram)
só
faltavam o lápis e um caderno.
J. Alberto de Oliveira