– Tão breves, os teus poemas!
– Sim, é verdade. Sou dado à imitação do silêncio.
Os meus poemas, tão pequenos, talvez sejam uma espécie
de
prelúdios musicais.
Nos versos cumpro o exercício do resumo.
Soletrar ou dizer apenas é mais verdade que descrever.
J. Alberto de Oliveira
Imagem: A. Papiès