Veio uma ave distante
que se pôs a cantar
no parapeito da janela
as ideias e desenhos
de toda a minha herança.
Enaltecia a luz de Julho
em sua beleza calma.
Ali mesmo em poema
se demorou a entoar
a pronúncia do azul.
Nascia ao rés do mar
o azul da minha rua.
J. Alberto de Oliveira