A água corredia não mente
nem dá sombra.
Não acende
altas chamas de lume.
A água corre para a sede
íntima do silêncio.
Nos vidros da noite
oh musa
as letras que te escrevo
são lenços de água e vento.
São pespontos de luz
dados à hora do crepúsculo.
J. Alberto de Oliveira