O
que aprendi com Teresa? Que a ressurreição não é um acto de potência divina,
mas a suprema manifestação de amor. Dar a vida não chega, não é um acorde
consonante com a substância. Ressuscitar, sim, é o acorde perfeito.
[…]
– Sim – diz-me ela, pousando as mãos
nos meus joelhos: – Desejo encontrar alguém que me ame com bondade, e que seja
um homem.
– Alguém que queira ressuscitar para
ti?
– Sim. Alguém que tenha para comigo
essa memória.
Maria Gabriela Llansol – O Jogo da Liberdade da Alma