Por estes dias últimos do mês Abril,
parei à porta da minha primeira escola.
parei à porta da minha primeira escola.
Semelhante a qualquer
errante, estanquei ali uns minutos a falar
com algumas das minhas
lembranças.
Em abono da verdade que me
alumia, depressa desci ao roseiral
mais próximo e roubei três
rosas,
isto é, as três razões de uma vocação inteira.
Com três rosas, eu sabia
que haveria de selar
o vetusto e firme degrau
da porta da minha primeira escola.
J. Alberto de Oliveira