Quando me inclino sobre a paisagem textual da Sophia
estremeço como um
leitor indefeso.
A constelação de versos e frases é tão viva e clara
que me fere o olhar.
As palavras da Poeta evidenciam o injusto e denunciam o impuro.
Muito gostaria eu
de também denunciar as mentes académicas
que lhe trocaram
o pequeníssimo talhão de terra
ao ar livre
por um panteão
propício ao bafio, a turistas e penumbra.
J. Alberto de Oliveira