4.7.14

SOPHIA




Quando me inclino sobre a paisagem textual da Sophia
estremeço como um leitor indefeso.
A constelação de versos e frases é tão viva e clara
que me fere o olhar.
As palavras da Poeta evidenciam o injusto e denunciam o impuro.

Muito gostaria eu de também denunciar as mentes académicas
que lhe trocaram o pequeníssimo talhão de terra
ao ar livre
por um panteão propício ao bafio, a turistas e penumbra.

J. Alberto de Oliveira