[...] perguntam à Sulamita o que o seu amado tem de particular, sobretudo que tem ele que elas também não tenham nos seus
com as colunas e as minhas longas pernas onde gosta de se enrolar como heras e vinha virgem, embrenhou-se, parou ofegante,
deslizava pela minha pele mais escura que a noite, corria pelas minhas formas mais firmes que o solo dos seus combates e, finalmente, depôs em mim o segredo do seu veneno; quando acordei, estava só e tive medo que tivesse morrido ou, se morto,
eu não conseguisse encontrá-lo como meu, ou eu?
Maria Gabriela Llansol - ONDE VAIS DRAMA-POESIA?