Quando eu era
criança, os nomes que dizia, todos ou quase todos, eram incompletos. Somente o
volume e as formas das coisas permaneciam inteiras nos meus olhos.
Com os objectos do
mundo, na sua complementaridade justa e geométrica, eu compunha as primeiras
frases, incautas, frágeis e breves.
Eram frases de
fulgor, lúdicas, miríficas e matinais.
J. Alberto de Oliveira